A MARATONA GLOBAL POR VEÍCULOS MAIS SEGUROS: AVANÇOS E DESAFIOS ATÉ 2030

A MARATONA GLOBAL POR VEÍCULOS MAIS SEGUROS: AVANÇOS E DESAFIOS ATÉ 2030

Além de estrear novas colunas, essa edição avalia avanço da segurança veicular na matéria de capa.

Por: Dyogo Oliveira

Nesta edição, falamos de carros, de novas ações na ampliação da diversidade do setor, voamos até Portugal para contar como os brasileiros estão transformando o mercado segurador lusitano e desembarcamos de volta para discutir desafios e oportunidades do mercado segurador.

 

A nossa capa traz a corrida que, para tornar os carros de passeio mais seguros em todo o mundo, ganha fôlego e ritmo redobrados daqui até 2030, quando a maioria dos países terá sua frota equipada com novos itens de segurança de fábrica. É sobre essa movimentação global das montadoras que se debruça a matéria de capa da Revista de Seguros nº 925.

 

Caixa-preta, sensores que travam a ignição por uso de álcool e limitadores de velocidade são alguns dos novos acessórios que miram a queda no número de mortes e lesões por acidentes de trânsito. Por ora, esses itens só estão disponíveis nos países desenvolvidos. A ONU adverte que não é ideal ter carros mais ou menos seguros e prega que normas legislativas precisam garantir um nível de segurança uniforme e aceitável nos veículos de todo o mundo.

 

Entre o ideal e o possível, a realidade de cada mercado fala mais alto, já que esses investimentos produzem algum ajuste nos preços. De qualquer forma, a convergência dos esforços das montadoras é muito bem-vinda, porque os números de mortes e lesões decorrentes de acidentes de trânsito continuam irracionais em todo o planeta. Além da segurança veicular, os motoristas precisam estar conscientes de suas responsabilidades ao volante. Isso é fundamental.

 

O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, identifica desafios e soluções para reativar a indústria automotiva. Em entrevista exclusiva à Revista de Seguros, ele destaca que obstáculos como a crise econômica de 2015/2016, a pandemia de 2020, a escassez global de semicondutores e, na sequência, os juros altos e as restrições ao crédito têm levado à queda da produção para os atuais 2,3 milhões de unidades por ano, quando a capacidade instalada é o dobro disso.

 

Outra reportagem examina mudanças no modus operandi do mercado segurador português, devido ao desembarque maciço de estrangeiros, em especial de brasileiros, no país luso. Corretoras de seguros e seguradoras têm se adaptado para oferecer um tratamento personalizado àqueles que demandam proteção e, dessa forma, combater a desaceleração das vendas de seguros constatada entre os portugueses.

 

No plano da diversidade e inclusão, duas iniciativas institucionais da CNseg se somam às ações que celebram o mês do orgulho LGBTQIAP+. A primeira é o Guia da CNseg que destaca a importância da adoção do nome social pelas seguradoras. A outra é a conversão do Grupo de Trabalho de Diversidade e Inclusão, criado em 2017, em uma Comissão Temática da CNseg.

 

A onda de demissões em massa nas big techs e nas startups neste ano é outro tema abordado pela Revista de Seguros. Inicialmente assombroso, o desemprego tecnológico é visto como um fenômeno pontual por especialistas. Para eles, a crise, causada pela falta de liquidez para investimentos em empresas do setor, é temporária, e os empregos serão retomados em breve.

 

Os leitores também poderão conferir duas estreias nesta edição. Agora teremos a seção “CNseg em Ação”, que destaca as principais iniciativas institucionais da Confederação Nacional das Seguradoras. E uma nova coluna com espaço para os agentes de mercado. Iniciamos esse espaço com artigo do presidente da Fenacor, Armando Vergílio, que aborda o papel do corretor de seguros em um cenário de profunda inovação do mercado segurador.

 

Tem muita novidade e muita história boa nesta edição. Espero que vocês aproveitem.

 

Boa leitura!