CNSEG PATROCINA ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE

CNSEG PATROCINA ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE

Três atletas de alta performance, que ganharam patrocínio inédito da CNseg, falam da importância da proteção do seguro para o desempenho de suas atividades esportivas.

Por: Vagner Ricardo

Na vida, nem sempre é possível arremessar o infortúnio, dar-lhe um jab certeiro ou uma queda que mereça a nota máxima, um ippon. No esporte, contudo, é o que todos esperam dos atletas. De qualquer forma, os riscos existem, quer na vida, quer no esporte. Afinal, a era das incertezas vale para tudo e para todos, e nada melhor que a mão acolhedora do seguro para proteger vidas e patrimônios. 

 

Pensando dessa forma, a CNseg uniu-se ao time de patrocinadores de três atletas olímpicos de alta performance. A ação inédita da Confederação contempla a boxeadora Beatriz Ferreira, vice-campeã nos Jogos Olímpicos de Tóquio; o judoca Daniel Cargnin, medalhista na Olimpíada do Japão de 2021, e o atleta Darlan Romani (o sr. Incrível), campeão mundial indoor em 2022 (arremesso de peso). 

 

A ação da CNseg ocorre em um momento decisivo do ciclo olímpico, mirando Paris 2024, e tem como mote: “Apoiando o esporte, mudando vidas”. “Buscamos uma conexão entre o dia a dia desses atletas com o mercado segurador. É mais um passo para fortalecer a imagem do setor, alcançar novos públicos e colocar os seguros de vez no radar das pessoas e de seus negócios”, diz Carla Simões, superintendente-executiva de Comunicação e Marketing da CNseg.

 

A torcida é, naturalmente, por novas medalhas, mas é também para despertar nos numerosos seguidores desses atletas a preocupação com a proteção e o bem-estar. Para celebrar o patrocínio inédito da CNseg e relatar histórias inspiradoras de superação, a Revista de Seguros convidou os três atletas para a entrevista desta edição, na qual eles falam de carreiras, sonhos e novos desafios. 

 

A conquista de medalhas, antes de ratificar talentos e posições em ranking, representa histórias de superação, abnegação e amor ao esporte. Que histórias contam suas medalhas, e qual delas ocupa um lugar de destaque no seu pódio emocional?

 

Beatriz Ferreira — Toda medalha tem uma história muito importante, uma luta por trás dela, e é difícil descrever a mais importante até aqui. Mas acredito que minha maior conquista foi ter chegado aonde cheguei, após um início muito duro. Eu sempre me dediquei ao boxe, mas minha entrada na modalidade amadora de alto rendimento ocorreu um pouco tarde. Eu comecei treinando com homens e, como não tinha muito calendário de competições de boxe feminino, eu decidi me arriscar no Muay Thai.

 

Como desconhecia à época que não podia treinar em dois esportes, em 2014 fui suspensa por dois anos pela Associação Internacional de Boxe, que não permite a prática de outra arte marcial por seus atletas. Eu me afastei, mas segui treinando e dando aulas. Quando tive oportunidade de voltar a competir, participei dos Jogos Abertos de São Paulo. Lutei bem, e a seleção olímpica brasileira me chamou para fazer parte do projeto “Vivência Olímpica”, que levou promessas dos esportes para os Jogos Olímpicos do Rio 2016 para ganhar experiência. A partir dali tudo começou a melhorar para mim. Pude me dedicar 100% ao boxe.

 

Daniel Cargnin — No meu caso, a conquista da medalha de bronze nas olimpíadas de Tóquio (categoria peso-meio-leve) foi a mais importante. Afinal, todo atleta quer entrar no tatame olímpico e sair de lá com uma medalha. A de Tóquio foi ainda mais importante porque, em virtude da Covid-19, acabei cortado do Mundial de Budapeste (Hungria) de 2021, o último evento antes dos Jogos Olímpicos do Japão. O mundial de judô é uma oportunidade para o atleta testar seu nível perante os adversários de fora. Ficar sem esse referencial mexeu muito com a minha cabeça, e a família foi minha fortaleza para recuperar a inteligência emocional. Isso tudo veio à cabeça quando eu subi ao pódio. Aprendi que, eventualmente, a técnica pode falhar, mas a cabeça precisa estar boa. Hoje, até acho que treino diariamente não mais para aperfeiçoar a técnica, mas para evoluir mentalmente.

 

Darlan Romani — Eu vou lembrar por muitos e muitos anos de minha participação nos Jogos do PAN de 2019. Tudo porque competi doente, com febre e mal-estar e, mesmo assim, me tornei campeão e bati o recorde do PAN. Era um desejo de muito tempo e ocorreu em um momento improvável, já que eu decidi competir mesmo adoentado.

 

Se sua vida no mundo do esporte virasse um filme, qual seria o começo, o meio e fim do longa-metragem?

 

Beatriz Ferreira — Seria um filme de pouco drama e certamente de muita ação, mas bem inspirador. Eu acho que minha história de vida tem um pouco de cada coisa: superação, adrenalina, ação e sonhos também. Eu me imaginei muito como uma super-heroína, acreditei muito e fui muito sonhadora. Então, acho que teria um pouco de cada filme, resumindo o meu.

 

Daniel Cargnin — O filme começaria com a decisão de lutar judô por influência de um amigo e da minha família, abrindo mão de futebol e de outros esportes. Passaria pela conquista de Tóquio sem a presença de torcida. Depois, a conquista da medalha de prata no Grand Slam de Paris e a final das Olimpíadas de 2024, assistida pela minha mãe, familiares e amigos, com a minha conquista do ouro.  

 

Darlan Romani — O início seria o de um cara que sai do meio do mato do interior de Concórdia, em Santa Catarina, sem grandes perspectivas e sem conhecer o mundo, mas que foi abrindo horizontes e fazendo boas escolhas para atingir seus objetivos. O filme mostraria os altos e baixos de um atleta e fecharia com a colheita dos frutos de seu esforço. 

 

Quais são os próximos desafios e as competições mais importantes da sua modalidade? Você estará presente na próxima Olimpíada de Paris, e quais são as expectativas em relação a sua participação no próximo ano?

 

Beatriz Ferreira — O próximo compromisso mais importante neste ano serão os Jogos Pan-Americanos de Santiago, que acontecem de 18 a 28 de outubro, o primeiro classificatório olímpico de boxe.  Estou treinando muito para já garantir minha vaga para Paris neste campeonato. Conseguindo logo a classificação, poderei ficar mais tranquila e me concentrar em preparar para ir em busca da medalha de ouro em 2024.

 

Daniel Cargnin — Tem o Pan-Americano do Chile, e a continuidade das etapas do Gran Slan (Azerbaijão e Tóquio), além das Olimpíadas de Paris de 2024. Chego mais forte e maduro para essas disputas. No caso de Paris, acredito que vou disputar o título, já que, do grupo de top 10 da minha categoria, já superei pelo menos oito adversários. Meu objetivo é ser campeão.

 

Darlan Romani — Ainda temos os jogos do Pan no Chile neste ano e o mundial de Glasgow no próximo, quando vou defender meu título, além das Olimpíadas de Paris de 2024. E as perspectivas são as melhores possíveis em todas essas disputas. O sonho é grande, e vamos em busca das medalhas.

 

De que forma o time de patrocinadores fortalece sua jornada esportiva e por que eles são tão relevantes para os atletas de alta performance? No caso da CNseg, que representa o mercado segurador, qual sua avaliação desse patrocínio?

 

Beatriz Ferreira — O time de patrocinadores fortalece todo atleta de alta performance. Eu fico mais tranquila para me preparar e fazer entregas em cima do ringue quando há o apoio do patrocínio. A chegada da CNseg ao time me deixa imensamente feliz. É uma instituição que cuidará do meu bem-estar e dos meus familiares, permitindo que eu me ocupe apenas de conquistar medalhas.

 

Daniel Cargnin — Com certeza, essa soma de fatores ajuda a fazer um grande vencedor. A gente sai mundo afora, eventualmente sofre fraturas ou lesões e precisa de proteção. Sou um cara que preza a segurança, seja na minha carreira, seja na vida. Portanto, fico feliz com a presença da CNseg entre os patrocinadores, já que dependo do meu corpo e de bem-estar para sobreviver.

 

Darlan Romani — A presença dos patrocinadores é um apoio fundamental para o atleta alcançar seus propósitos, pois o ajuda a realizar o sonho olímpico e a hastear a bandeira de seu país. Para isso, o atleta precisa de segurança e tranquilidade e não pode temer a chegada dos boletos. Tem de manter o foco apenas nos treinamentos e, para tanto, depende da salvaguarda financeira das empresas apoiadoras.

 

Você tem hoje uma participação ativa nas principais redes sociais com milhares de seguidores. Quais os benefícios dessa aproximação dos fãs para os atletas?

 

Beatriz Ferreira — Os nossos fãs nos dão um gás a mais dentro do ringue. Sou muito grata por saber sempre que há alguém, de algum lugar do mundo, me acompanhando e torcendo por mim. Principalmente em se tratando de um esporte de luta que vem ganhando mais força entre as mulheres. Então, é uma energia a mais, até porque as mídias sociais nos aproximam dos torcedores. É uma forma de eles ficarem mais próximos do nosso dia a dia, de poder conversar com a gente. Eu tento me aproveitar disso ao máximo, mantendo um bate-papo bacana com eles, inclusive estimulando-os a entrar no esporte também.

 

Daniel Cargnin — O relacionamento em redes sociais é gratificante, um contraponto à vida de atleta sempre tensa e agitada. Com eles, posso falar de família, pets, treinamento ou algo relaxante após um dia cansativo de treinamento. A presença de muitas crianças e pedidos de vídeos com mensagens para familiares dos seguidores são comuns e acabam sendo uma demonstração de enorme carinho por parte deles. Esse carinho do público atenua a pressão que todo atleta sente próximo às competições mais relevantes, e a torcida pela busca de medalhas nos fortalece. 

 

Darlan Romani — Essa participação nas redes sociais é muito proveitosa para todos. Os atletas seguidos têm a oportunidade de tornar sua modalidade esportiva mais conhecida e estimular novos praticantes. Com nosso exemplo, inspiramos pessoas a lutar pelos seus sonhos, a acreditar que é possível conquistar o mundo. Em contrapartida, os fãs nos estimulam a buscar sempre melhores marcas. Já os patrocinadores tornam-se mais admirados nas redes sociais, porque temos credibilidade e influência dentro do esporte, e as marcas tornam-se também mais conhecidas.