SEGUROS À FRENTE DA CRUZADA PARA AMPLIAR  A RESILIÊNCIA DIANTE DOS EXTREMOS DO CLIMA

SEGUROS À FRENTE DA CRUZADA PARA AMPLIAR A RESILIÊNCIA DIANTE DOS EXTREMOS DO CLIMA

O mercado segurador amplia seu protagonismo nos debates sobre mudanças climáticas, dado seu importante papel para resiliência e suporte aos governos e aos cidadãos atingidos por eventos extremos.

Por: Dyogo Oliveira

A participação inédita da CNseg na 28ª edição da Conferência do Clima da ONU, COP28, tema da matéria de capa desta edição, joga luzes nas soluções criadas e apresentadas a executivos (públicos e privados) de proteção da população mais vulnerável, das infraestruturas relevantes e ainda das áreas produtivas.

 

A recorrente incidência de desastres naturais de Norte a Sul do País não deixa dúvidas de que o alcance dos seguros precisa ser ampliado substancialmente para reduzir gaps de proteção, quer no campo, quer nas cidades. Novos produtos no forno e ajustes em coberturas já existentes, mirando proteger pessoas e negócios, estão nesse esforço ininterrupto do mercado segurador.

 

Ainda no campo da sustentabilidade, há um bloco de reportagens sobre seus múltiplos aspectos. Uma delas examina como a regulamentação de políticas sobre o clima abre novas oportunidades de negócios, enquanto outra demonstra como as mudanças climáticas aumentam os riscos de acidentes em barragens no Brasil.

 

Também o portfólio de investimentos do setor é outra arma potente em favor da transição para a economia verde. O mercado hoje reúne valor significativo em ativos garantidores que podem ser usados para financiar projetos “verdes”, vitais no combate aos efeitos da mudança climática.

 

Aliás, uma boa indicação nesse sentido consta da entrevista exclusiva dada à Revista de Seguros pelo secretário de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto. Para ele, o setor tem espaço para diversificar seus investimentos, ampliando sua contribuição para o desenvolvimento do País. Em razão disso, ele confirma que o Governo estuda flexibilizar as regras de alocação dos ativos garantidores do mercado e sugere a diversificação dos recursos do setor, hoje só alocados em títulos públicos.

 

A Revista de Seguros também destaca o renovado interesse do Governo Federal e do Congresso por temas que favorecem o mercado segurador, colocando-o cada vez mais próximo do centro das políticas públicas. Hoje, dois assuntos de grande relevância, como o seguro social contra catástrofes e a necessidade de contratação de seguro para descomissionamento e/ou descaracterização de barragens, fazem parte das discussões da CNseg com interlocutores em Brasília.

 

Por fim, examinamos os riscos às exportações brasileiras após a legislação da União Europeia, que proíbe, a partir de dezembro de 2024, o ingresso de produtos vindos de áreas desmatadas. Falamos também dos serviços de assistência 24h das seguradoras, que são o xodó dos consumidores na hora do sufoco. Reportagens sobre os seguros específicos para proteger as academias de ginástica e os benefícios do seguro viagem são outros destaques desta edição.

 

Boa leitura a todos!