TECNOLOGIAS E INSUMOS BIOLÓGICOS COLOCAM AGRO NO PROTAGONISMO DAS QUESTÕES ASG E DO SEGURO

TECNOLOGIAS E INSUMOS BIOLÓGICOS COLOCAM AGRO NO PROTAGONISMO DAS QUESTÕES ASG E DO SEGURO

O mercado de seguros apresenta-se como um aliado de primeira hora no esforço para assegurar a modernização de portos, aeroportos e estradas.

Por: Dyogo Oliveira

O agronegócio brasileiro está a caminho de assumir a vanguarda nas questões ASG, por meio de tecnologias digitais e de insumos biológicos inovadores. A matéria de capa da Revista de Seguros examina algumas dessas soluções, capazes de colocar a lavoura em outro patamar em termos de sustentabilidade, produtividade e produção. O combo de tecnologias (novas variedades de sementes, defensivos e fertilizantes biológicos, agropecuária de precisão, 5G, nanotecnologia, agrotech etc.) pavimenta um caminho sem volta em respostas às exigências dos mercados globais, ao oferecer soluções assertivas para a mitigação dos impactos ambientais.

 

Positivamente, uma nova onda verde varre o campo, reduzindo sua dependência de produtos químicos à base do petróleo, e pronta para dar saltos na produtividade, com a manutenção ou redução da área agricultável. A transição econômica da China é outro destaque nesta edição. A diretora de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Tatiana Prazeres, em entrevista, avalia os desafios internos e externos da potência asiática nas próximas décadas. A começar pelas taxas de crescimento menores, com inevitável repercussão internacional — inclusive para o Brasil —, passando por delicadas questões geopolíticas. O país pretende ser uma economia pós-industrial, em que o consumo doméstico seja o protagonista do crescimento econômico.

 

A China será a maior economia do mundo em algum momento, ratifica a especialista. Outra reportagem da nossa Revista analisa o papel do seguro como mitigador dos os riscos de paralisação de obras de infraestrutura. Até outubro, no País havia 7.862 obras paralisadas, segundo o Tribunal de Contas da União, enquanto novas licitações são organizadas.

 

O mercado de seguros apresenta-se como um aliado de primeira hora no esforço para assegurar a modernização de portos, aeroportos e estradas, bem como para melhorar os programas habitacionais e de telecomunicações, energia e saneamento básico. A última edição da Revista de Seguros consulta também as principais lideranças do mercado para avaliar o desempenho do setor no ano e as perspectivas de 2023.

 

O consenso é que o setor, após o desempenho positivo nesse ano, continuará dinâmico nos próximos exercícios. Por fim, trazemos há alguns spoilers sobre a próxima Conferência Hemisférica da Federação Interamericana de Empresas de Seguros (Fides), em setembro de 2023, no Rio de Janeiro, e os planos da CNseg para transformá- la numa edição histórica. Boa leitura!